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:)
Tuesday, May 29, 2007
Sunday, May 13, 2007
E Platão dizia...
A inclusão social e escolar de crianças provenientes de meios sócio-familiares desfavorecidos, através de estratégias socio-educativas, nas diversas associações de apoio a jovens é, de um ponto de vista geral, o tema principal de um projecto em desenvolvimento por duas finalistas do curso de Educação Social da Escola Superior de Educação Paula Frassinetti.
O objectivo é, segundo Mafalda Lima e Inês Carvalho, "seleccionar as principais estratégias sócio-educativas que as associações de apoio a jovens formulam com o intuito de favorecer a inclusão dos mesmos, combatendo a desqualificação social".
As alunas de 22 anos decidiram apostar num projecto de investigação que promovesse uma questão social, com vista à aprendizagem significativa e, por conseguinte, à qualificação social de "jovens manifestamente oriundos de meios desfavorecidos".
Num momento em que observamos passiva e quietamente o desaparecimento de crianças - refira-se o caso da britânica Madeleine McCann - e outros tantos casos de comportamentos desviantes em jovens de várias idades, o projecto das finalistas em Educação Social é de extrema relevância.
Tendo em conta que a desqualificação social de que falam será uma das principais razões que levam um indivíduo a raptar crianças ou adolescentes, remetendo-as para o tráfico de mulheres, prostituição, droga, etc, o projecto que desenvolvem actualmente tem como objectivo um aumento de consciência.
As estudantes afirmam: "é possível associar o desaparecimento de crianças à desqualificação social, na medida em que a criança de hoje será o adulto de amanha. E se nós, enquanto Educadoras Sociais, não nos preocuparmos em ter uma contribuição activa no bom desenvolvimento ético e moral das crianças e dos jovens de hoje, o futuro respeitante ao código moral do adulto de amanhã será cada vez mais incerto".
Questionadas sobre o caso de Madeleine, acrescentam ainda: "Podemos referir-nos ao caso da menina britânica de três anos, tendo em conta que a pessoa responsável pelo rapto será, muito provavelmente, um adulto cuja infância percorreu um caminho 'duro e irregular'. Enquanto Educadoras Sociais será nosso o papel de facilitar, possibilitar e promover a integração social, escolar e pessoal das crianças provenientes de meios desfavorecidos, no sentido de lhes proporcionar um crescimento adequado, consciente e equilibrado no seu todo".
À possibilidade de nem todas as crianças economicamente favorecidas serem pessoal e psicologicamente estáveis, Mafalda e Inês respondem: "Não fazendo desta asserção uma regra, normalmente os pais economicamente estáveis têm facilidade em proporcionar uma boa educação e um crescimento nivelado e amadurecido aos filhos, uma vez que o podem concretizar a nível financeiro, sendo que os mais desfavorecidos não. É por isso que as associações de apoio a crianças e jovens merecem todo o nosso foco".
Como tal, as duas jovens fazem voluntariado numa associação de nome 'QPI' - Qualificar para Incluir, daí decorrendo este projecto.
O objectivo é, segundo Mafalda Lima e Inês Carvalho, "seleccionar as principais estratégias sócio-educativas que as associações de apoio a jovens formulam com o intuito de favorecer a inclusão dos mesmos, combatendo a desqualificação social".
As alunas de 22 anos decidiram apostar num projecto de investigação que promovesse uma questão social, com vista à aprendizagem significativa e, por conseguinte, à qualificação social de "jovens manifestamente oriundos de meios desfavorecidos".
Num momento em que observamos passiva e quietamente o desaparecimento de crianças - refira-se o caso da britânica Madeleine McCann - e outros tantos casos de comportamentos desviantes em jovens de várias idades, o projecto das finalistas em Educação Social é de extrema relevância.
Tendo em conta que a desqualificação social de que falam será uma das principais razões que levam um indivíduo a raptar crianças ou adolescentes, remetendo-as para o tráfico de mulheres, prostituição, droga, etc, o projecto que desenvolvem actualmente tem como objectivo um aumento de consciência.
As estudantes afirmam: "é possível associar o desaparecimento de crianças à desqualificação social, na medida em que a criança de hoje será o adulto de amanha. E se nós, enquanto Educadoras Sociais, não nos preocuparmos em ter uma contribuição activa no bom desenvolvimento ético e moral das crianças e dos jovens de hoje, o futuro respeitante ao código moral do adulto de amanhã será cada vez mais incerto".
Questionadas sobre o caso de Madeleine, acrescentam ainda: "Podemos referir-nos ao caso da menina britânica de três anos, tendo em conta que a pessoa responsável pelo rapto será, muito provavelmente, um adulto cuja infância percorreu um caminho 'duro e irregular'. Enquanto Educadoras Sociais será nosso o papel de facilitar, possibilitar e promover a integração social, escolar e pessoal das crianças provenientes de meios desfavorecidos, no sentido de lhes proporcionar um crescimento adequado, consciente e equilibrado no seu todo".
À possibilidade de nem todas as crianças economicamente favorecidas serem pessoal e psicologicamente estáveis, Mafalda e Inês respondem: "Não fazendo desta asserção uma regra, normalmente os pais economicamente estáveis têm facilidade em proporcionar uma boa educação e um crescimento nivelado e amadurecido aos filhos, uma vez que o podem concretizar a nível financeiro, sendo que os mais desfavorecidos não. É por isso que as associações de apoio a crianças e jovens merecem todo o nosso foco".
Como tal, as duas jovens fazem voluntariado numa associação de nome 'QPI' - Qualificar para Incluir, daí decorrendo este projecto.
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